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Biquini Cavadão lança “Ilustre Guerreiro” em São Paulo

A banda Biquini Cavadão apresentou no sábado, 1, seu mais novo álbum “Ilustre Guerreiro” no Teatro Bradesco. Confira abaixo a cobertura do show!

O relógio marcava 20h45 quando a fila imensa se formava no saguão para ter acesso ao Teatro Bradesco. Nem a chuva e muito menos o trânsito caótico desanimaram os fãs que ansiavam pelo retorno do Biquini Cavadão à capital paulista.

A ocasião era especial: estreia da nova turnê “Ilustre Guerreiro” – disco lançado oficialmente um dia anterior pelo grupo – em homenagem aos Paralamas do Sucesso e, especialmente, ao vocalista do trio, Herbert Vianna.

“Lançamos ontem o nosso novo disco homenageando um cara que foi totalmente responsável pela criação dessa banda. Foi ele quem nos batizou!”, ressaltou Bruno Gouveia após ter começado o show com “Vital e sua moto” e “Se eu não te amasse tanto assim”.

Com a casa de show lotada, os fãs permaneceram em seus devidos lugares até a canção “Aonde quer que eu vá”, o primeiro single lançado. Logo após a introdução de “Tédio” – canção que abriu os caminhos ao Biquini Cavadão no início dos anos de 1980 –, o público não se conteve diante de tanta animação do próprio vocalista, dos integrantes da banda (Carlos Coelho, Miguel Flores da Cunha e Álvaro Birita) e demais músicos de apoio.

Mesclando com um set da nova turnê e com os “habituáveis hits”, o grupo de rock nacional também emplacou durante a noite as músicas “É impossível”, “Janaína”, “Roda gigante”, “Quando eu te encontrar”, “Vou te levar comigo” e “Um rio sempre beija o mar” – melodia que faz parte do penúltimo álbum do Biquini, o intitulado “As Voltas Que O Mundo Dá” (2017).

Antes mesmo do lançamento de um disco totalmente dedicado ao power trio, o Biquini Cavadão já enaltecia em seus shows a canção “Uma brasileira”, fazendo a junção com o sucesso de “Daniela”. Mas, ainda assim, banda continuou a homenagem com as inconfundíveis “SKA” e “O amor não sabe esperar”.

Em mais um momento de fala, Bruno esclareceu aos fãs que o nome “Herbert” significa “Ilustre Guerreiro”. E antes de cantar “Só pra te mostrar” sentado no meio do palco, Gouveia destacou o quão Herbert Vianna é um compositor íntegro e plural.

Voltando às origens, o grupo prosseguiu as duas horas de show com “Vento Ventania”, “Múmias”, “No mundo da lua”, “Carta aos missionários” (Uns e Outros), “Camila Camila” (Nenhum de Nós), “Chove Chuva” (Jorge Ben Jor) e a inabalável “Timidez”.

Hora do bis!

Antes do Biquini Cavadão se despedir de um público eufórico com as músicas “Mensagem de amor”, “Cuide bem do seu amor” e a irreverente “Zé Ninguém”, Bruno retornou ao palco para agradecer e dizer que “embora sejam mais de 30 anos de carreira, ainda existe um friozinho na barriga a cada apresentação” e que se não houvesse a sensação de ser sempre a primeira vez, não teria o menor sentido para a banda continuar na estrada.

 

Fotos concedidas gentilmente ao Blog Rock 80 Brasil pela fotógrafa Débora Perez.

Jornalista, apaixonada por música, café e literatura. E atua como redatora do blog Rock 80 Brasil desde agosto de 2012. Portfólio: http://ellenvisitario.wixsite.com/portfolio