/Humberto Gessinger e Biquini Cavadão tocam no palco do Tom Brasil

Humberto Gessinger e Biquini Cavadão tocam no palco do Tom Brasil

Por: Ellen Visitário
Fotos: Gustavo Vara e Raony Correia
Edição: Fabricio Mazocco
Na última quinta-feira, 26, a casa de show Tom Brasil recepcionou duas referências do Rock 80 Brasil para uma noite inesquecível: Humberto Gessinger e Biquini Cavadão. E o blog Rock 80 Brasil foi conferir o que rolou nesse feriado de muita música!
Um gaúcho louco pra ficar legal na capital paulista!
Não eram nem 13h quando a fila para o primeiro show da noite começava a se formar nas mediações do Tom Brasil, que abriria as portas após às 19h30.
Casa lotada! E, então, pontualmente às 21h30 as cortinas se abriram para um cara que veio do sul. Acompanhado pelo guitarrista Nando Peters e pelo baterista Rafael Bisogno, Humberto Gessinger iniciou o show da nova turnê Louco Pra Ficar Legal com “Toda Forma de Poder”, “Até o Fim”, “Insular” e “Ando Só”.
Passando pelas fases de sua carreira desde a trajetória dos Engenheiros do Hawaii, Gessinger relembrou as canções “Surfando Karmas & DNA”, “Eu Que Não Amo Você”, “Pose” e a clássica “Somos Quem Podemos Ser”. E por falar em trajetória, o músico fez questão de dizer que neste ano, ele comemora 30 anos da estreia do seu primeiro disco, o Longe Demais das Capitais, então tocou “Segurança” e “Crônica”.
A junção das canções “Dom Quixote” com “Alívio Imediato” fez com que o público cantasse junto e sem parar, tudo em uma só voz. “Faz Parte”, “Pra Ser Sincero” e “O Preço” também estavam na setlist de um show que marcava uma nova empreitada na carreira musical de Humberto Gessinger. E “Pra Ficar Legal” foi a canção que fez jus como trilha sonora a esta nova turnê.
Em seguida, “Refrão de Bolero” e “Piano Bar” eram interpretadas com novos arranjos e com a euforia dos fãs que cantaram cada sílaba. Mas o auge mesmo durante as quase duas horas dedicadas a este show, foi quando o guitarrista Rodrigo Tavares, que participou do disco e tour Insular, subiu ao palco como convidado e tocou ao lado dos caras a inconfundível “Infinita Highway”.

Logo depois, a despedida e o agradecimento dos músicos naquele palco aconteceram com as músicas “Sampa no Walkman”, “Terra de Gigantes” e “Exército de Um Homem Só”.

Te levando sem destino ao som do Biquini Cavadão…
E como diz aquela frase: “o show tem que continuar.” E continuou!
Enquanto a equipe técnica fazia os ajustes necessários para o 2º show da noite, o intervalo foi comandado pelo DJ que animava o público.
Tudo pronto! E lá subiram no palco Bruno Gouveia no vocal, Carlos Coelho na guitarra, Álvaro Birita na bateria, Miguel Flores nos teclados e os músicos convidados Marcelo Magal no contrabaixo, Walmer Carvalho no saxofone e percussão e o guitarrista de apoio Figurótico.
Então a banda abriu o show com “Tédio”, “É Dia de Comemorar”, “Mundo da Lua” e “Roda Gigante”. Depois, Bruno anunciou a nova canção que prestigiava a turnê Me Leve Sem Destino, a “Livre”, composição inspirada nos protestos que aconteceram no país recentemente.

As próximas foram “Impossível”, “Múmias” e a inabalável “Vou Te Levar Comigo”. Os fãs, que não aparentavam nem um pouco de cansaço, cantaram junto “Quando Eu Te Encontrar”, “Daniela”, “Uma Brasileira” – canção d’Os Paralamas do Sucesso – e a inédita “No Mesmo Lugar”.

Os hits “Vento Ventania”, “Quanto Tempo Demora Um Mês” e “Carta Aos Missionários” (de Uns e Outros) também completaram a noite regada de muito rock nacional anos 80. E logo após as canções “Chove Chuva” (de Jorge Benjor) e a romântica “Timidez”, Coelho e Marcelo Magal deram um show à parte tocando em seus riffs arranjos de ícones do rock internacional.

E para encerrar o show, o Biquini Cavadão recebeu o Supla para cantar a autêntica música “Zé Ninguém”. E agradeceu os fãs com a versão original de “Tédio” – música que abriu o caminho em 1985 para que a banda se tornasse o que ela é hoje.

De fato, foi uma noite marcante no Tom Brasil. Assim como foi para o gerente de treinamento, Luciano Rocha, 40, que pela primeira vez via a banda Biquini Cavadão ao vivo e a cores, diferente com o músico Humberto Gessinger, que sempre o acompanhou e o conheceu pessoalmente no início dos anos noventa.

Embora Luciano seja um admirador das bandas dos anos 80, ainda quando era criança, ali na casa de show, ele presenciou os integrantes como “eternos garotões”. E ainda comentou que a autenticidade de Bruno Gouveia foi o que mais chamou sua atenção durante a apresentação. “Foi um show bem dinâmico do começo ao fim, o Bruno tem uma ótima postura e espírito de palco, chama o público pra ele. E fora que tem um diferencial no show: o telão fazendo alusão com as mensagens que as músicas transmitem”, comentou.

E pra você conferir de perto tudo isso que aconteceu durante o show do Biquini Cavadão, assim como a apresentação do Humberto Gessinger, basta acompanhar a agenda dos respectivos artistas.

Sites oficiais: Humberto Gessinger e Biquini Cavadão

E boa diversão!

Notícias e curiosidades sobre o rock nacional anos 80.