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Resenha – Somos Tão Jovens

Por Fabricio Mazocco

 
Os anos 80 estão vivos. Nosos roqueiros estão em livros, discos, filmes e memórias. Um deles, talvez o mais cultuado quando se fala do Rock 80 Brasil, Renato Manfredini Jr, o Renato Russo, ainda não tinha sua vida retratada no cinema. Ele já teve sua vida escrita em livro por Arthur Dapieve e também foi tema do “Minha Vida” da Rede Globo, além de tantas outras homenagens. Mas agora é um filme seu.
Para resenhar vamos dividir este autor: o crítico e o apaixonado pelo rock anos 80. O segundo não tem o que falar: tudo muito bom, ótima música etc etc (emoção sobre a razão). Já o primeiro tem algumas colocações. Vamos a elas.
A começar pelo ator. Thiago Mendonça está muito bem. Quem acompanhou a trajetória de Renato, suas entrevistas, seus shows, tem ali na tela uma ótima representação. Talvez faltasse em alguns momentos aquele sorriso de canto de boca, típico de Renato. No filme ele está sério. Apesar de vários momentos de deprê, Renato também exalava alegria em tantos outros momentos. Renato é o fio condutor, mas às vezes dá a impressão que este fio se perde.
Já há rumores de que uma parte “dois” vem aí, porém acredito que a história poderia avançar um poucoa mais. Por exemplo, um pouco antes de gravar o primeiro disco Renato cortou os pulsos, o que o impediu de gravar o baixo, motivo da entrada de Renato Rocha na Legião. Aliás, cadê o Renato Rocha no filme? Filho de militar, assim como Dado Villa-Lobos, Rocha integrava a “Tchurma”.
Agora o autor fala em uma única pessoa: claro que vale a pena assistir “Somos Tão Jovens”. Uma história para ficar viva para sempre.

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