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Uma bateria que vem lá do Sul

 Que Humberto Gessinger está começando um novo projeto não é novidade pra ninguém. Inclusive foi o blog Rock 80 Brasil quem deu a notícia em primeira mão, lembra? Para a tour de carreira solo, Gessinger recrutou o guitarrista  Tavares e o baterista Rafael Bisogno. O blog Parabólicas Hawaiianas, em parceria com a equipe Gessingeriando, entrevistou Rafael sobre as expetativas com essa nova empreitada. Confira a entrevista abaixo:
Como surgiu o convite para seguir estrada com o Humberto Gessinger?
Rafael: O convite para participar deste trabalho aconteceu de uma maneira bem rápida e direta. Era início de novembro quando recebi um email do Humberto com umas 3 ou 4 linhas no máximo, dizendo que estava montando um time pra gravar uns temas no início de janeiro, e me questionando se havia interesse em participar desse trabalho. Na hora pensei: Bah! Como assim? O Gessinger quer que eu grave com ele? Tive 10 tipos de sensações diferentes ao mesmo tempo (rsrsrs), mas me tranquilizei quando vi que tinha sido indicado pelo Paulinho Goulart, acordeonista do Pirisca Grecco y la Comparsa Elétrica, outro trabalho em que faço parte, e do Trio Grande do Sul, projeto dele junto com o Humberto e o Tavares.
A respeito das gravações e ensaios, como era o clima no estúdio com os músicos?
Rafael: Gravei as baterias e as percussões na primeira semana de gravações do disco. O clima não poderia ter sido melhor, o Humberto me deixou muito a vontade e como ele tinha o disco todo na cabeça, foi mais tranquilo ainda. Nos ensaios o clima era muito bom também e como já conhecia o Tavares, estávamos em casa. Ensaiávamos em média 5 hs por dia, que passavam voando.
Antes de surgir o convite para participar das gravações, como era a sua relação com as músicas do Humberto Gessinger?
Rafael: As musicas do Humberto fizeram parte da minha formação musical, me identifico muito elas (quem não se identifica?). Hoje as vejo de uma maneira bem diferente. Tive o prazer de vê-lo gravando e a partir daí comecei a entender sua música de forma diferente, como ele concebe as linhas de baixo, violões, pianos e harmônicas, etc. Isso me ajudou muito na hora de ensaiar o repertório do show.
Quais são as suas expectativas sobre a turnê do novo disco solo de Humberto, juntamente com o guitarrista Rodrigo Tavares?
Rafael: Parece “clichê”, mas as minhas expectativas são as melhores possíveis. O Tavares é muito musical, um excelente instrumentista, um baita cara, enfim, uma soma de valores. Sair pra estrada cercado dessa turma, é algo que me deixa sem palavras.
Para finalizar, como você espera que seja a reação dos fãs e admiradores – do Gessinger, do Tavares e seus – neste novo projeto?
Rafael: Sou suspeito pra falar desse trabalho, pois além de ser uma realização profissional, é uma realização pessoal estar tocando com o Humberto e com o Tavares. Quem é fã e nos admira, sabe a grande influência da música regional gaúcha em nossos trabalhos. O disco está ficando muito bom, cada músico que gravou colocou seu “sotaque” nas músicas, o que deu um tempero diferente em cada uma delas. É com esse pensamento que espero que o fãs recebam esse trabalho, tanto no disco quanto no show, como um conjunto de influencias somadas a musicalidade do Humberto.

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